“Faço um apelo aos pais. Devem ser vacinadas contra paralisia infantil e sarampo todas as crianças de 1 ano a 4 anos, 11 meses e 29 dias que ainda não receberam a dose durante essa campanha de 2018”.
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Secretaria faz apelo para que pais vacinem crianças contra sarampo e pólio em Goiás (Foto: Ilustrativa/Internet) |
A enfermeira Clécia Vecci, gerente de Imunização e Rede de Frio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), fez o pedido ao anunciar os índices de baixa cobertura vacinal da Campanha de Vacinação contra Sarampo e Poliomielite em Goiás.
De 06 a 20 de agosto, incluindo a mobilização do dia D no dia 18, foram vacinadas apenas 58,68% contra pólio e 57,25% contra sarampo. A meta é vacinar no mínimo 95% da população-alvo do Estado, o que representa 346.364 crianças. A campanha prossegue até o dia 31 de agosto.
A poliomielite está erradicada no Brasil desde 1994. Contudo, existem casos registrados em outros países, o que aponta a necessidade de manter a vacinação em território brasileiro. O vírus, altamente transmissível, causa paralisia flácida irreversível.
Clécia explica que, além de proteger a criança individualmente, a vacinação durante a campanha também protege a população de forma coletiva. Clécia esclarece que as crianças vacinadas contra a paralisia infantil promovem uma proteção coletiva por disseminar, no meio ambiente, o vírus vacinal. Já a vacinação contra o sarampo tem o mérito de interromper a cadeia de transmissão da doença.
Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e Amazonas. Até o dia 14 de agosto foram confirmados 910 casos de sarampo no Amazonas e 5.630 permanecem em investigação. Já em Roraima, foram 296 casos confirmados e 101 continuam em investigação. Em Goiás, o último caso confirmado foi em 1999.
“O fluxo turístico é uma realidade. E, por esse motivo, o risco de importação de casos da doença de outros países, onde ainda há circulação dos vírus, é possível. Assim, devido ao risco epidemiológico, as crianças devem se proteger com a vacina para ficarem livres dessas enfermidades”, adverte Clécia.
Assessoria Secretaria de Estado da Saúde de Goiás