Uma paciente, de 19 anos, que foi indiciada por comprar um laudo para furar a fila da vacinação contra a Covid-19, queria se vacinar para ir à praia, segundo o delegado Fernando Maciel. Além da jovem, a Polícia Civil indiciou uma médica, a secretária dela e outras 192 pessoas suspeitas de compra e venda de atestados de comorbidades para a imunização em Catalão, no sudeste de Goiás.

Foto: Reproção TV Anhaguera.

"A paciente foi ouvida e ela confessou que fez uso do documento falso e que que não tinha comorbidade, que queria se vacinar para ir à praia", contou o investigador.

A médica, a secretária e as outras 193 pessoas foram indiciadas no dia 30 de setembro. Segundo a polícia, os crimes estão relacionados à compra e venda de atestados de comorbidades usados para furar fila de vacinação contra a Covid-19.